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O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira (22), em dia marcado pela divulgação da nova política industrial brasileira. A principal referência da B3 terminou o dia em baixa de 0,81%, aos 126.601,55 pontos, após oscilar entre máxima a 127.842,59 pontos e mínima a 125.875,65 pontos.
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Nos Estados Unidos, por outro lado, o dia foi positivo. Após encerrarem nas máximas históricas na sexta-feira (19), em meio ao desempenho das ações de empresas ligadas à tecnologia, Dow Jones e S&P 500 renovam o recorde e apresentaram ganhos de 0,36% e 0,22%, respectivamente, na sessão desta segunda. Já o Nasdaq subiu 0,32%.
Na Europa, as principais Bolsas também fecharam em alta na sessão, com o mercado à espera da reunião do Banco Central Europeu (BCE), programada para a próxima quinta-feira (25). Mais detalhes sobre o desempenho dos índices acionários na região podem ser conferidos nesta matéria.
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Já no Brasil, o destaque do dia ficou por conta da publicação do texto da Nova Indústria Brasil (NIB), política para o desenvolvimento industrial, com R$ 300 bilhões destinados para financiamentos até 2026, sendo R$ 250 bilhões mobilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “É uma quantia considerável e sabemos como isso foi feito no passado. Gera problemas, riscos fiscais, alocação de recursos e deixa o investidor reticente não só por causa do risco fiscal, mas por indicar intervencionismo”, destacou o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, ao Broadcast.
Olhando para o Ibovespa, as ações da Lojas Renner (LREN3) figuraram entre as maiores perdas do dia, depois que o Citi rebaixou a recomendação da companhia de compra para neutra. No entanto, o banco elevou o preço-alvo dos papéis da varejista de R$ 18 para R$ 18,50.
Entre os destaques negativos, também estiveram as ações da Hapvida (HAPV3), com investidores ainda repercutindo a notícia de que a empresa está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por se recusar a cumprir as decisões judiciais em favor de seus beneficiários.
Quem seguiu um movimento contrário na sessão e despontou entre as maiores do Ibovespa foi a BRF (BRFS3). Ao Broadcast, Rodrigo Brolo, sócio e analista da Criteria Investimentos, explicou que o movimento acompanhou a cotação do milho, um dos principais grãos comercializados pela empresa. “A BRF sobe impulsionada pela queda forte nos preços do milho no mercado interno, que recuaram 15% nas últimas duas semanas”, afirmou o especialista.
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Na sexta-feira (19), a principal referência da B3 encerrou a sessão em alta de 0,25%, aos 127.635,65 pontos, com as companhias aéreas entre os principais destaques positivos do dia.
O sistema de pontos Ibovespa busca representar o comportamento dos preços do conjunto de ações nos pregões administrados pela B3. Cada ponto equivale a 1 real. Assim, uma carteira com uma composição idêntica ao do índice custa aproximadamente R$ 120 mil, que é a quantidade de pontos do Ibovespa.
Apesar de a pontuação ser importante para compreender a valorização da Bolsa, a variação de pontos durante um período é uma referência mais relevante para entender e comparar o desempenho das ações e de fundos de renda variável. Dessa maneira, qualquer investimento do tipo deve ter uma rentabilidade maior do que essa taxa para ser considerado bom.
A flutuação do índice reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do Ibovespa sobe, isso significa que, na média, as ações que a compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.
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