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A notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, avalia reduzir as tarifas recíprocas à China repercute nas bolsas de valores internacionais hoje. Nesta manhã, o republicado disse que “uma tarifa de 80% para a China parece correta”, em publicação na Truth Social. Ele ainda acrescentou que a China deveria abrir seu mercado aos EUA, já que “mercados fechados não funcionam mais”, afirmou.
No sábado (10), o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, reúne-se com autoridades chinesas na Suíça para discutir tarifas, após o acordo fechado na quinta-feira (8) com o Reino Unido.
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Com isso, as bolsas europeias e futuros de Nova York mostram fôlego curto. Já o principal índice da B3 hoje pode se beneficiar do alívio externo e da valorização de 1,30% do petróleo. O minério de ferro é contraponto, após fechar em queda de 0,57% na China.
No último pregão, o Ibovespa atingiu máxima a 137.634,57 pontos, o maior nível da sua história, chegando a subir mais de 3% no dia. “Temos vários pontos para explicar isso, mas acredito que, principalmente o contexto internacional mais calmo, com Trump apresentando diversas negociações, como muitos já imaginavam. Aquele famoso ‘bate e assopra’ tem ajudado”, avalia Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos.
A temporada de balanços segue a todo vapor, com os resultados de Porto (PSSA3), Braskem (BRKM5) e Banco Pan (BPAN4). Investidores devem repercutir ainda balanços de várias empresas, como os resultados do Itaú (ITUB4) e números do Magazine Luiza (MGLU3).
O IPCA de abril fica também no radar, após a elevação da taxa Selic a 14,75% e da sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que o ciclo de alta pode ter chegado ao fim. No entanto, algumas instituições financeiros ainda veem espaço para novo aperto diante das incertezas sobre a inflação local e o comercio global.
Após subir 0,56% em março, o IPCA fechou abril com alta de 0,43%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou levemente acima da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,42%. O intervalo das estimativas ia de alta de 0,37% a 0,47%.
O mercado de câmbio pode ter oscilações entre margens mais estreitas, diante do apetite por ativos de risco no exterior e expectativas pelo início das negociações entre os Estados Unidos e a China no sábado. Nesta sexta-feira, o dólar abriu em alta de 0,15%, a R$ 5,67.
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No exterior, o dólar hoje e rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) estão sem direção única. O arrefecimento do IPCA de abril tende a trazer alívio aos juros mais curtos e pode dar mais clareza sobre se o aperto monetário chegou ao fim.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast
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