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Magalu (MGLU3): Como estão as ações no pregão desta quarta?

Às 13h30, índice Ibovespa segue no negativo, recuando 0,81%, aos 133.866 pontos.

Magalu (MGLU3): Como estão as ações no pregão desta quarta?
Foto: Divulgação/Magazine Luiza

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) operam em queda no pregão desta terça-feira (17). Às 13h10 (de Brasília), os papéis da companhia caem 2,78%, a R$ 11,68. No mesmo horário, o índice Ibovespa segue no negativo, recuando 0,81%, aos 133.866 pontos.

No fechamento de terça-feira (17), as ações do Magalu subiram 1,63%, a R$ 11,88 , enquanto o índice da B3 terminou o pregão em queda de 0,12%, aos 134.960 pontos.

Veja o desempenho das ações das varejistas na Bolsa hoje:

  • Casas Bahia (BHIA3) (-2,58%)
  • Lojas Renner (LREN3) (0,01%)
  • Azzas 2154 (AZZA3) (1,65%)

A cautela dos investidores a poucas horas das decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil permeia os negócios no Ibovespa em dia de agenda esvaziada de indicadores. Desta forma e com o recuo das commodities, o Índice Bovespa cede para a faixa dos 134 mil pontos.

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A definição do Federal Reserve (Fed) da reunião de política monetária sairá às 15 horas. A maioria das apostas indica chance de o banco central americano cortar o juro básico em 0,50 ponto porcentual, mas alguns analistas defendem um recuo menos intenso devido a dados ainda fortes de inflação.

“Vejo o Fed sendo mais agressivo, cortando meio ponto, e isso de certa forma é bom para o Brasil. Tende a atrair mais dólares para o País por conta de taxas mais atrativas, com o real se apreciando, entrando mais capital externo na Bolsa e o Ibovespa avançando mais, eventualmente”, avalia Gustavo Corradi Matos, CIO da Medici Asset, empresa do Grupo Nano. Além da decisão em si ficam no foco dos investidores o comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed e a entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, a partir das 15h30, no sentido de ver indicações sobre os próximos passos. Na avaliação de Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, uma eventual redução mais agressiva no juro básico dos EUA traz o risco de uma interpretação de maior pessimismo da autoridade monetária com a economia, podendo gerar reações negativas também no Brasil.

Além da pressão das commodities, o Ibovespa reflete a parcimônia dos investidores antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e por riscos fiscais. A expectativa majoritária é de uma alta de 0,25 ponto porcentual na taxa Selic, para 10,75% ao ano, mas há quem espere uma elevação mais intensa. Por isso, fica no foco o comunicado da decisão e se a votação será unânime ou não. “Será importante observar o comunicado, se abrirá margem para uma aceleração de ritmo na próxima reunião”, pontua o economista da Tendências, em relatório – o que afeta ações sensíveis ao juros, como as do Magazine Luiza. Conforme Matos, da Medici Asset, uma eventual apreciação do real em meio à uma confirmação da queda dos juros americanos poderia atenuar a pressão nas expectativas inflacionárias à frente e possivelmente inibir uma Selic maior por muito tempo. .

(Com informações do Broadcast)

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