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Ibovespa hoje mira os 133 mil pontos em dia de disparada da Azul (AZUL4) e da Vale (VALE3)

O otimismo não afeta somente o índice hoje, mas também as bolsas internacionais. Confira

Ibovespa hoje mira os 133 mil pontos em dia de disparada da Azul (AZUL4) e da Vale (VALE3)
Ibovespa é o principal índice da Bolsa. (Foto: Adobe Stock)

O bom humor nas bolsas internacionais impulsiona o Ibovespa hoje no pregão desta quinta-feira. Às 13h26, o índice sobe 0,66%, aos 132.486 pontos.

O ânimo internacional reflete reafirmações da China de que seguirá adotando medidas de estímulo à economia do país, após cortes de juros e anúncio de um pacote de ajuda nesta semana. A elevação ocorre após o principal indicador da B3 ter fechado o último pregão em queda de 0,43%, aos 131.586,45 pontos – veja aqui.

As bolsas americanas avançam, enquanto as europeias fecharam em alta firme. “A alta reflete uma série de estímulos da China anunciados nos últimos dias, que é bem robusto. As bolsas chinesas explodiram. Aqui tende a seguir esse bom humor, dado que o Brasil é o maior parceiro comercial da China”, avalia Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3.

O que impacta o Ibovespa hoje

Commodities

As ações ligadas ao minério de ferro, que fechou com valorização de 1,75% em Dalian, na China, se destacam, com Vale (VALE3) avançando 4,62%. Em contrapartida, as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) recuam mais de 2,00%, diante da desvalorização de mais de 3,00% do petróleo no exterior.

Bolsas internacionais

As cotações do óleo cedem em meio a rumores sobre possível retomada da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em dezembro. “China animando geral”, afirma o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.

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Conforme Oliveira, da Blue3, a promessa de mais estímulos na China estimula o Índice Bovespa hoje, mas pontua que será preciso acompanhar para ver quais serão os efeitos concretos das ações na economia do país. Além disso, acrescenta que as continuadas preocupações fiscais no Brasil podem limitar novos avanços do indicador da Bolsa à frente. “O mercado ainda foca o fiscal, segue projetando cada vez mais uma dívida maior em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano”, diz o sócio da Blue3.

Após cederem fortemente mais cedo, a maioria dos rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida estadunidenses) passou a subir após a divulgação de dados dos EUA, como as encomendas de bens duráveis dos EUA. O dado ficou estável em agosto, ante previsão de queda de 2,7%. Também foi informada a leitura final do PIB americano do segundo trimestre – veja os detalhes aqui.

Relatório de inflação do BC

No Brasil, o investidor avalia o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), após o alívio surpreendente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de setembro não ter apagado as apostas de aceleração do ciclo de alta da Selic em meio ponto porcentual em novembro.

No RTI, o Banco Central (BC) deu mais detalhes sobre o hiato do produto positivo e revisou as suas estimativas pela segunda vez consecutiva. A projeção para o segundo e o terceiro trimestres deste ano passou para 0,5%, indicando que a economia está crescendo acima da sua capacidade. Antes, estavam em zero e queda de 0,2%, respectivamente.

A projeção para o último trimestre de 2024 também subiu, de queda de 0,4% também para o campo positivo, em 0,3%. Agora, fica a expectativa, no Ibovespa hoje, pela entrevista com o presidente Roberto Campos Neto e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen.

Azul (AZUL4)

A ações da Azul lideram o Ibovespa hoje em disparada após a notícia recente de que ela teria chegado a um acordo com arrendadores de aeronaves que poderia viabilizar um aumento de capital privado de até US$ 400 milhões ainda até o final de outubro – leia mais aqui. A aérea sobe 11,57%, a R$ 5,69.

* Com informações do Broadcast

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