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A alta é praticamente generalizada entre os setores negociados na B3, que acompanha o bom humor das bolsas de valores internacionais hoje. O índice superou a resistência dos 136 mil pontos na primeira hora do pregão.
O mercado acompanha a assinatura do primeiro acordo comercial desde o início do tarifaço de Donald Trump, que será feito com o Reino Unido. “Por nossa longa história e aliança, é uma honra que o Reino Unido seja o nosso primeiro anúncio. Muitos outros acordos, que estão em estágios sérios de negociação, estão por vir!”, escreveu o presidente americano na rede Truth Social. A partir das 11 horas (de Brasília), o acordo deve ser formalmente anunciado.
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O pregão na Bolsa brasileira indica ganhos firmes nesta quinta-feira, que sucede as decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos. Os dois bancos centrais tomaram decisões amplamente esperadas pelos mercados, mas o Banco Central (BC) trouxe mudanças relevantes, como a ausência do forward guidance (projeção), justificada pelo “cenário de elevada incerteza”.
Os balanços corporativos de B3 (B3SA3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3), Itaú (ITUB4), Localiza (RENT3), Rumo (RAIL3), Suzano (SUZB3), Totvs (TOTS3) e Enel (Itália) saem após o fechamento dos mercados – veja aqui o calendário de balanços desta semana. O Bradesco divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025 ontem.
Os mercados internacionais operam com bom humor nesta quinta-feira, refletindo o otimismo com a possível assinatura de um acordo comercial dos EUA com o Reino Unido.
O sentimento positivo também é impulsionado pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter os juros inalterados. O presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que o banco central americano está “em boa posição para esperar antes de alterar juros” e que as críticas de Donald Trump não influenciam o trabalho da autoridade monetária.
As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York sobem, enquanto os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) e o dólar hoje avançam. Na Alemanha, a produção industrial subiu 3% em março, muito acima da expectativa (+0,8%).
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No radar, estão ainda dados sobre custo de mão de obra nos EUA, um leilão de T-bonds (títulos de dívida pública dos EUA, semelhantes ao Tesouro Direto brasileiro) e a decisão do banco central da Inglaterra, que cortou juros a 4,25%. EUA e China terão negociações tarifárias no sábado, em Genebra, após sinal verde de Pequim.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (7) elevar a taxa básica de juros, a Selic, para 14,75% ao ano – o maior nível desde agosto de 2006. O ciclo de alta iniciado em setembro já soma 425 pontos-base. No comunicado, o BC evitou sinalizar próximos passos.
A escalada tem como pano de fundo a persistência da inflação e a pressão cambial, dois elementos que têm colocado obstáculos ao consumo das famílias brasileiras e à recuperação da atividade econômica. Saiba mais sobre a nova Selic nesta reportagem.
O mercado deve ajustar apostas para manutenção da taxa em junho e postergar o início dos cortes, o que pode provocar inclinação na curva de juros futuros. A meta de inflação é 3%, mas o Boletim Focus projeta um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,5% em 2025. “O ciclo de aperto monetário praticamente acabou, mas o comunicado só não quis dizer isso com todas as letras”, diz o jornalista Fabio Alves em sua coluna.
O petróleo opera em alta, revertendo parte das perdas de quarta-feira (7). No início da manhã, o barril do petróleo WTI para junho subia 0,91%, enquanto o do Brent para julho avançava 0,77%.
Entre as commodities hoje, o minério de ferro fechou em queda de 2,73%, cotado a 693,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 96,08 em Dalian na China.
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As ações da Vale (VALE3) sobem 0,64%. Petrobras (PETR3; PETR4) também opera no azul: PETR3 sobe 2,37% e PETR4 avança 2,11%.
Os mercados repercutem a decisão do Copom, amplamente esperada, de elevar a Selic em 50 pontos-base, para 14,75% ao ano. O sinal positivo em NY e a alta do petróleo tendem a dar fôlego ao Ibovespa hoje.
O Ibovespa hoje também repercute os balanços corporativos, como o do Bradesco (BBDC3; BBDC4) – veja aqui.
*Com informações de Paula Dias, Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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