

O Ibovespa hoje opera em alta, enquanto as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seguem no radar. Às 15h25 (de Brasília) desta quinta-feira (6), a principal referência da B3 sobe 0,14%, aos 123.221,27 pontos, depois de oscilar entre máxima a 124.111,95 pontos e mínima a 122.680,93 pontos.
“Está todo mundo com medo dos efeitos das tarifas, tentando medir quem será mais ou menos prejudicado. O mercado está muito arisco”, pontua especialista da Star Desk, Felipe Santana. Existe o temor de que as taxas gerem mais inflação nos EUA e no mundo. Assim, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Filadélfia, Patrick Harker, disse estar preocupado de que a queda da pressão inflacionária no país esteja em risco.
Até o momento, o governo Lula decidiu não responder à nova menção do presidente americano à cobrança de tarifas excessivas pelo Brasil e à ameaça de adoção de reciprocidade. Na reunião de hoje, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, deve falar com Howard Lutnick, o Secretário do Comércio dos EUA, sobre as tarifas anunciadas pelo país norte-americano que devem afetar produtos brasileiros, em especial o aço e o alumínio, cuja sobretaxa já tem previsão de entrar em vigor na próxima quarta-feira (12).
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Por aqui, a valorização do Ibovespa hoje é impulsionada pelos ganhos das ações ligadas ao setor de metais, em meio à promessa de estímulos pela China, principal parceiro comercial do Brasil e grande comprador de minério de ferro da Vale (VALE3). Quem lidera as altas da sessão são os papéis da CSN Mineração (CMIN3), que avançam 4,35%. A VALE3, por sua vez, sobe 1,19%.
Do lado oposto, as ações da Marcopolo (POMO4) tombam 5,91% e registram a maior baixa do dia, seguidas pelo Magazine Luiza (MGLU3), que cai 3,30%. Papéis da varejista reagem à decisão do JPMorgan de rebaixar a recomendação da empresa para underweight (equivalente a venda), ante classificação anterior neutra, com preço-alvo de R$ 7,50.
Em relatório, o banco diz enxergar a companhia atualmente como “muito alavancada. “Com o novo preço-alvo de R$ 7,50, vemos um potencial de alta limitado”, destacam, lembrando que as ações são negociadas com prêmio em relação a outros pares de varejo no quesito preço/lucro para 2025 e 2026.
No mercado doméstico de câmbio, o dólar hoje sobe 0,11%, a R$ 5,762. Na véspera, a moeda americana fechou em baixa de 2,71%, a R$ 5,7560.
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*Com informações do Broadcast