Ibovespa, o principal índice da B3. (Foto: Adobe Stock)
A terceira e última prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para o período de janeiro a abril de 2026, divulgada nesta terça-feira (23), confirmou a inclusão das ações ordinárias da Copasa (CSMG3) e a saída dos papéis da CVC (CVCB3), conforme indicado na primeira e na segunda versões do portfólio. A Copasa entra com peso de 0,355%. As alterações entram em vigor em 5 de janeiro.
Os cinco ativos com maior peso na composição do índice são: Vale ON (11,387%), Itaú Unibanco PN (8,407%), Petrobras PN (5,960%), Axia ON (4,216%) e Petrobras ON (4,191%). Ao todo, 82 papéis farão parte do Ibovespa no período.
O Ibovespa B3 reúne os ativos com maior volume negociado no pregão da bolsa brasileira e serve de referência para investimentos como ETFs (fundo de investimento negociado na bolsa de valores como se fosse uma ação), além dos contratos futuros e das opções sobre o Ibovespa.
A principal porta de entrada para que um papel seja incluído no índice é a liquidez, ou seja, a capacidade de a ação ser comprada ou vendida rapidamente pelos investidores.
Para compor a carteira do Ibovespa B3, as companhias listadas precisam cumprir alguns requisitos, como:
Serem negociadas em 95% dos pregões no período de vigência das últimas três carteiras (aproximadamente um ano);
Apresentar movimentação financeira equivalente a pelo menos 0,1% do volume financeiro do mercado à vista no mesmo período;
Estar entre os ativos que representem 85%, em ordem decrescente, do Índice de Negociabilidade (IN), que mede o volume negociado por um ativo na bolsa;
Além disso, o papel não pode ser classificado como penny stock, ou seja, negociado abaixo de R$ 1,00.
No caso específico da Raízen (RAIZ4), conforme mostrou a Broadcast, a B3 solicitou que a empresa divulgue os procedimentos para reenquadrar a cotação das ações até 29 de maio de 2026. Os papéis preferenciais da companhia vêm sendo negociados abaixo de R$ 1,00 desde 6 de outubro de 2025.