A Iguatemi (IGTI11), dona de uma rede com 16 shoppings, teve lucro líquido ajustado de R$ 134,6 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 9,5% ante o mesmo período de 2022. No acumulado do ano, o lucro líquido ajustado totalizou R$ 388,4 milhões, crescimento de 47,3% em relação ao ano anterior. O resultado reflete o aumento das receitas de locação de espaços para lojistas nos shoppings e das receitas de estacionamento. Ao longo do ano, a Iguatemi atraiu lojistas e diminuiu a área vaga dentro dos shoppings. Também houve reajustes dos aluguéis.
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A companhia ainda concluiu a venda de fração do terreno ao lado do Shopping Iguatemi Campinas, contribuindo em R$ 24,9 milhões de ganho para o balanço. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 263,9 milhões no quarto trimestre, crescimento de 29,4%. A margem Ebitda ajustada ficou em 79,8%, alta de 10 pontos porcentuais.
O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado chegou a R$ 177,9 milhões no quarto trimestre, avanço de 9,2%. A margem FFO foi a 53,8%, baixa de 2 pontos porcentuais. Os dados no critério ajustado excluem o efeito da linearização dos aluguéis, a participação da companhia na Infracommerce e o resultado do swap de ações.
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A receita líquida ajustada totalizou R$ 330 milhões no trimestre, alta de 8,7%. A receita de shoppings (aluguéis e estacionamento) aumentou 9,8%, para R$ 335,1 milhões, enquanto a receita de varejo (lojas físicas e marketplace) tiveram alta de 2%, para R$ 46,9 milhões.
Os custos e despesas consolidados caíram 19% no quarto trimestre, para R$ 98 milhões, devido, principalmente, ao enxugamento do quadro de funcionários do Iguatemi 365, que terceirizou a parte de TI para a Infracommerce. A alavancagem da Iguatemi (dívida líquida ante o Ebitda ajustado) encerrou o quarto trimestre em 1,91 vez.