Novo ministro fala em incentivo para voos em aeroportos pequenos

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, indicou nesta segunda-feira (2) que irá trabalhar numa política de desenvolvimento de aeroportos regionais, mas ainda não deu detalhes de como esses ativos poderão ser administrados – se via orçamento público, pela Infraero, concessão ou PPPs. O governo Bolsonaro chegou a elaborar um plano de PPPs para aeroportos regionais, que foi apresentado ao gabinete de transição no fim do ano passado. Para impulsionar a aviação nesses terminais menores, França citou a possibilidade de o governo criar benefícios para o setor, se o Brasil “voltar a crescer”.

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“Conversei com as entidades das empresas aéreas, estão todos muito receosos com o momento nacional
de transição. Se o Brasil voltar a crescer, certamente não há impedimento de criar benefícios para aumentar número de voos. Fizemos isso no Brasil inteiro com várias reduções de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de combustíveis para criar novos voos”, disse França. “Esperamos que possamos ter mais voos regionais, com aviões menores”, afirmou o ministro a imprensa após a cerimônia de posse no cargo.

Segundo ele, o governo atual também irá “fortalecer” a estatal Infraero. Com as concessões de aeroportos realizadas nos últimos anos – política iniciada no governo de Dilma Rousseff (PT) – a Infraero foi perdendo espaço. Hoje ainda controla o aeroporto Santos Dumont (RJ), que seria leiloado no governo Bolsonaro. “Vamos fortalecer a Infraero”, disse França. “Infraero tem estrutura que continua ensinando aos privados”, concluiu.

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