O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) arrefeceu a 0,36% na primeira prévia de março, ante alta de 0,51% na mesma leitura de fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira (09).
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Quatro das oito classes de despesas que compõem o indicador registraram decréscimo nesta leitura: Educação, Leitura e Recreação (1,38% para -0,20%), Despesas Diversas (3,36% para 0,13%), Comunicação (0,70% para 0,50%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,49%).
Nessas classes de despesa, vale mencionar o comportamento de cursos formais (2,63% para 0,00%), serviços bancários (5,64% para 0,00%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,82% para 0,30%) e serviços de cuidados pessoais (1,14% para 0,20%), respectivamente.
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Por outro lado, houve aceleração em Transportes (0,41% para 0,89%), Habitação (0,15% para 0,39%), Alimentação (-0,09% para 0,05%) e Vestuário (0,06% para 0,38%), sob influência de gasolina (-0,38% para 1,79%), aluguel residencial (-0,63% para 2,00%), carnes e peixes industrializados (-1,41% para 1,07%) e roupas (-0,29% para 0,45%).
Influências
As maiores pressões para baixo sobre o IPC-M na segunda prévia de fevereiro partiram de tomate (-3,30% para -8,15%), passagem aérea (0,00% para -1,46%) e batata-inglesa (-5,86% para -8,97%), além de shampoo, condicionador e creme (-2,41% para -3,10%) e cebola (-20,01% para -5,96%).
Na outra ponta, puxaram o índice para cima gasolina (-0,38% para 1,79%), licenciamento – IPVA (3,00% para 3,27%) e aluguel residencial (-0,63% para 2,00%), junto com plano e seguro de saúde (1,12% para 1,11%) e perfume (1,18% para 3,33%)