(Estadão Conteúdo) – Pressões inflacionárias mais fortes recentemente foram uma surpresa para o banco central da Nova Zelândia e a razão pela qual ele previu que a taxa de juros chegará a 4,0% mais cedo, disse Adam Richardson, membro do comitê de política monetária.
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“O choque inflacionário que está acontecendo ao redor do mundo continua a vazar para os preços domésticos um pouco mais do que imaginávamos”, disse Richardson em entrevista ao The Wall Street Journal. “O que tendemos a ver é que a inflação doméstica é muito mais persistente do que a inflação importada.”
O banco central da Nova Zelândia na semana passada elevou sua taxa de juros em 50 pontos-base pela quarta reunião consecutiva, para 3,0%. As suas projeções indicam que a taxa pode chegar a 4,0% no fim deste ano ou início do ano que vem. A previsão de maio era de que isso ocorresse no segundo trimestre de 2023.
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A reunião do comitê de política monetária de 17 de agosto analisou todas as opções para o tamanho do aumento de sua taxa, mas um movimento menor de 25 pontos-base não recebeu muita consideração. “Está sempre lá, mas não foi uma grande parte da discussão ou do cenário”, disse Richardson.
Ainda assim, o RBNZ, que diz que a inflação não retornará à meta de 1,0% a 3,0% até meados de 2024, também está usando a “flexibilidade total” de seu mandato de médio prazo para controlar os preços ao consumidor, disse. Os preços ao consumidor subiram 7,3% em relação ao ano anterior no segundo trimestre.
Fonte: Dow Jones Newswires.