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Número de investidores do Tesouro Direto bate recorde em agosto

O título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic

Número de investidores do Tesouro Direto bate recorde em agosto
Tesouro Direto é um programa para venda de títulos públicos federais. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
  • O Tesouro Direto atingiu a marca de 2.373.706 investidores ativos em agosto
  • O número representa um aumento de 80.923 pessoas no mês – a maior variação mensal da série histórica
  • Em agosto, o programa lançou o Tesouro Educa+, com investimentos focados para financiar gastos no ciclo universitário

O Tesouro Direto divulgou nesta terça-feira (26) seus resultados de agosto. No período, o programa atingiu a marca de 2.373.706 investidores ativos, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações. O número representa um aumento de 80.923 pessoas no mês – a maior variação mensal da série histórica.

Já o número de investidores cadastrados no programa, com saldo ou não em aplicações, chegou a 25.475.824, um crescimento de 23,3% em relação a agosto de 2022. Vale lembrar que o Tesouro Direto foi desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3 como uma plataforma para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, permitindo aplicações a partir de R$ 30,00.

Em agosto, o programa lançou o Tesouro Educa+, com investimentos focados para financiar gastos no ciclo universitário. No mês, 10% do total de novos investidores cadastrados no Tesouro Direto estavam na faixa etária de até 15 anos. Agora serão realizados sorteios para quem adquirir uma fração do título, sendo que quem aplicar com maior habitualidade terá mais chances de ganhar. Confira os detalhes nesta matéria.

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No que se refere às operações totais de investimento no Tesouro, o número chegou a 687.707 em agosto, no montante de R$ 3,66 bilhões. Durante esse mês, os resgates foram de R$ 3,05 bilhões e houve emissão líquida de R$ 607,9 milhões.

A maior parte das aplicações no programa foi de até R$ 1 mil no período, representando 65,5% do total. O título mais demandado pelos investidores foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic) que atingiu, em vendas, R$ 2,42 bilhões e correspondeu a 66,2% do total. Esse é um dos produtos mais seguros, estando entre as principais recomendações para quem deseja formar uma reserva de emergência.

Já os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) somaram R$ 803,2 milhões e corresponderam a 22,0% das vendas, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 433,2 milhões em vendas, ou 11,8% do total.

Falando especificamente dos títulos lançados em 2023, o Tesouro RendA+, voltado para o planejamento da aposentadoria, alcançou R$ 103 milhões em vendas, ou 3,1% do total. Já o Tesouro Educa+ atingiu R$ 33 milhões em vendas, o que representa 0,9% do total.

Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 5 e 10 anos, que alcançaram 46,7% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 15,3%, enquanto os títulos com vencimento de 1 a 5 anos corresponderam a 38,0% do montante.

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