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Petróleo em alta: XP aponta as melhores oportunidades de investimento

Especialistas apontam ações de empresas envolvidas nas diversas etapas da cadeia produtiva da commodity

Petróleo em alta: XP aponta as melhores oportunidades de investimento
O conflito no Oriente Médio afeta o preço do petróleo. (Foto: Envato)

O time de analistas da XP soltou relatório analisando as causas dos preços em alta do petróleo e examinando as melhores opções de investimento para surfar na onda da commodity.

O setor de energia acumula a melhor performance entre os setores do S&P 500 desde o início do ano (XLE: 17,9%). O petróleo tipo Brent sobe cerca de 18% no ano e é o maior impulsionador do setor. Na análise gráfica, comentam, o Brent futuro está acima das médias de 21 e 200 dias “em sinal de tendência altista”, apontam. “Há uma resistência nos US$ 97,70 que se superada, formaria um pivô de alta”, mas segundo a análise, o sinal de alta perderia força com um fechamento abaixo dos US$ 80,00.

Para aproveitar esse movimento de alta, os especialistas apontam ações de empresas envolvidas nas diversas etapas da cadeia produtiva da commodity, assim como operações via ETFs (Exchange Traded Funds), os fundos listados que acompanham cestas diversas de ativos ou seguem o desempenho de contratos futuros de petróleo.

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Entre as empresas integradas (que operam em diversas etapas do ciclo de produção), o relatório compara o múltiplo de P/L das companhias para mostrar que está cara ou barata, seus respectivos rendimentos de dividendos e o seu preço de mercado (capitalização).

Na comparação, a Petrobras (PBR; PBR/A; PETR3; PETR4) é a empresa mais barata, com um P/L de 4,1 e com maior dividend yield de 12,2%. A norueguesa Equinor ASA (EQNR) aparece como a segunda melhor pagadora de dividendos (8,9%) e com um múltiplo P/L de 8,9 vezes. A maior de todas deste grupo é a Exxon Mobil Corp (XOM) quase cinco vezes o valor da Petrobras, que é negociada a 12,8 vezes seu P/L e que pagou um rendimento em dividendos de 3,2%.

A lista da XP ainda mostra as empresas globais focadas em exploração e produção de petróleo, com destaque para a australiana Woodside Energy Group (WDS), que paga o maior dividendo do grupo (5,7%), apesar de ser a segunda mais cara, com P/L de 14,6 vezes. Só fica atrás da americana Hess Corp (HES, 18,7 vezes preço / lucro).

Os especialistas também listam outras empresas de Refino e Transporte, Armazenamento de Transporte e Equipamentos e Serviços. Desses três grupos a Enbridge Inc (ENB), empresa canadense de transporte e distribuição, tem o maior DY (7,8%) e a americana Williams Cos Inc. (W1MB34), do mesmo setor, é a mais cara de toda a cadeia produtiva, com um P/L de 21,5 vezes seu preço dividido pelo lucro.

O time da XP também listou os ETFs de empresas do setor de energia, mostrando o número de ativos, taxa de administração, liquidez no início do fundo e o top 10 principais ativos. Neste grupo, a Energy Select Sector SPDR Fund (XLE) tem a menor taxa de administração, cobrando 0,03% pelo serviço. Sua principal exposição é a Exxon Mobil (23,31%).

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