O Itaú BBA montou uma carteira com 8 títulos privados, entre debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), que pagam um juro real acima de 6% ao ano. Ou seja, o retorno é superior ao título do Tesouro IPCA, que paga o acumulado da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Os títulos também são isentos de Imposto de Renda (IR) para a pessoa física.
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Para selecionar esses títulos, o Itaú BBA considerou outros fatores além do ganho real que cada papel paga. Em relatório, a equipe liderada por Ciro Matuo conta que avaliou o risco de crédito dos devedores, considerando não só a avaliação das agências de rating, mas também a situação atual e a evolução esperada das métricas de crédito no curto e médio prazo de cada empresa.
Os balanços trimestrais e a saúde financeira das companhias também foram embutidos nas estimativas, assim como a liquidez do título caso o investidor queira resgatar o dinheiro.
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Sendo assim, os analistas usaram como corte títulos com saldo em circulação acima de R$ 150 milhões. “Também preferimos títulos com a garantia de um controlador de baixo risco de crédito por todo o prazo do papel ou então emissores que possuam histórico relevante de operação ou baixa alavancagem”, aponta a equipe de Matuo.
O banco recomenda compra para dois títulos de CSN Mineração (CMIN12 e CMIN22), um de M. Dias Branco (CRA021000MG), outro de Carrefour (CRA02300W3P), dois títulos de Águas do Rio 1 (RISP12 e RISP22) e outros dois títulos de Concess. Rotas das Bandeiras (CBAN72 e CBAN52). Veja a carteira e os prazos de vencimento na tabela a seguir.
