O IRB Re (IRBR3) afirma que ainda não é possível estimar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre os resultados, dado que o evento climático ainda está acontecendo e, neste momento, a prioridade no Estado está em resgatar a população afetada.
Leia também
No balanço do primeiro trimestre, divulgado na noite de segunda-feira (13), o ressegurador diz que os impactos podem acontecer em diversas linhas em que atua, como o patrimonial, o rural e o residencial, desde que os contratos tenham coberturas para alagamentos e enchentes.
“O impacto pode ser limitado por operações de retrocessão, que restringem o tamanho das perdas”, afirma o IRB. A retrocessão é o repasse de contratos pelos resseguradores a outros agentes de mercado e em geral acontece no mercado internacional.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“Pagar sinistros é a principal responsabilidade do mercado de seguros. Estamos em contato como nossos clientes e nos comprometemos a fazer análises e pagamentos o mais rápido possível”, diz em nota o CEO do IRB, Marcos Falcão, que prestou solidariedade à população gaúcha.
O IRB não detalhou a distribuição regional dos negócios. No primeiro trimestre deste ano, 49% dos prêmios emitidos pela empresa eram de resseguro patrimonial, um avanço de 7 pontos porcentuais em um ano. O Brasil respondeu por 74% dos prêmios, contra 64% no mesmo período de 2023.