O presidente do conselho de ministros da Itália, Mario Draghi, anunciou hoje na Câmara dos Deputados do país a renúncia ao governo de ampla coalizão que vinha liderando. Em discurso na Casa, o líder indicou que seguiria ao Palácio Quirinale, sede da presidência da República italiana, onde irá apresentar sua renúncia oficialmente ao presidente do país, Sergio Matarella.
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Ontem, Liga do Norte e Forza Italia se juntaram ao Movimento 5 Estrelas (M5S, na sigla em italiano) no boicote a um voto de confiança proposto pelo governo, inviabilizando a ampla coalizão.
Na reunião com Matarella, a dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições é uma possibilidade, sendo 2 de outubro uma das datas mais apontadas para a realização do pleito. Além disso, o presidente pode delegar a outra pessoa a chance de formar um governo que seja. Na atual legislatura, eleita em 2019, três coalizões diferentes já comandaram a Itália. Antes de Draghi, Giuseppe Conte, do M5S, foi duas vezes primeiro-ministro.
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Draghi comandou uma ampla coalizão que, dentre os principais partidos do país, não contava apenas com o Irmãos de Itália. A sigla lidera as pesquisas eleitorais para um futuro pleito. Hoje, em meio a renúncia, sua líder, Gerogia Meloni escreveu em seu Twitter: “a vontade do povo se expressa apenas de uma maneira: votando. Vamos devolver esperança e força à Itália”.