Para o Itaú BBA, Cyrela (CYRE3) é um dos nomes do Índice Beta (volatilidade) mais líquidos do mercado acionário brasileiro. E, considerando um ambiente macro melhor, o banco reitera recomendação de compra para o papel, elevando o seu preço-alvo de R$ 32 para R$ 33, um potencial de alta de 44,3%, em relação ao último pregão, na sexta-feira (12). Essa atualização leva em consideração a prévia operacional do quarto trimestre de 2023, divulgada pela empresa na semana passada.
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“O coelho está na cartola. Se o ambiente macro melhorar, Cyrela poderá estar entre os nomes líquidos de elevado beta com maior potencial de valorização”, destacam os analistas do BBA, Daniel Gasparete, André Dibe, Mariangela Castro e Alejandro Fuchs. Para eles, Cyrela poderá tirar partido de um mercado de ações mais animado para vender participações nas suas subsidiárias.
“Cyrela tem uma assimetria atraente e um risco negativo limitado. Ainda há tempo para entrar na ação”, afirmam, tendo como base as interações feitas com investidores, cuja sensação é de que o posicionamento na Cyrela “ainda é leve”.
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Os analistas explicam que o otimismo e o posicionamento que se formavam a partir do fim de agosto foram revertidos ao longo de setembro e outubro do ano passado. E, embora as taxas de juros nominais de longo prazo tenham caído desde novembro, o banco percebeu que os investidores preferiram adicionar nomes mais líquidos de qualidade em vez de Cyrela. “Isso criou um ponto de entrada interessante para as ações, em nossa opinião”, pontuam.