O UBS BB incorporou uma nova previsão de pagamento de dividendos do Itaú (ITUB4) em seu modelo de Itaúsa (ITSA4) e espera que o “forte fluxo” de proventos do banco deverá ser um dos principais impulsionadores para preço das ações da Itaúsa no curto e médio prazo.
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“Como a maior parte da distribuição de capital do Itaú deve ser feita por meio de dividendos (e não juros sobre capital próprio), a ineficiência tributária da holding deve reduzir”, afirmam os analistas Thiago Batista, Olavo Arthuzo e Beatriz Shinye.
O dividend yield (rendimento do dividendo) de 2025 da Itaúsa (11,3%) deve ser maior que o do Itaú (9,5%), segundo cálculos do banco. Além disso, os analistas avaliam que a Itaúsa está sendo negociada com um desconto de 22,0% em relação ao valor líquido do ativo (NAV).
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Com isso, o banco reitera recomendação de compra para as ações da Itaúsa, com preço-alvo de R$ 13,70, o que representa um potencial de valorização de 22,8% em relação ao fechamento de ontem, quarta-feira (28).
Para o UBS BB, as ações da Itaúsa precisam superar as ações do Itaú para manter o desconto estável. “O Itaú deve distribuir R$ 59,5 bilhões até o final de 2025 (cerca de R$ 40,8 bilhões por meio de dividendos e R$ 18,7 bilhões por meio de JCP)”, afirmam.
Somado a isso, os profissionais observam que a Itaúsa possui 37% do Itaú, então a holding deve receber R$ 22,0 bilhões até o final de 2025 – assumindo que a Itaúsa pagará todos os dividendos recebidos pelo Itaú aos seus acionistas.