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Japão mostra menor apetite por Treasuries, e EUA pode ver nova alta de juros

Sem o apoio do governo japonês, os americanos poderiam enfrentar custos de empréstimos mais altos

Japão mostra menor apetite por Treasuries, e EUA pode ver nova alta de juros
Fachada do Federal Reserve, em Washington 16/09/2008 REUTERS/Jim YOUNG

A recuperação do apetite do Japão pelos Treasuries apoiou o mercado no início deste ano, mas investidores temem que o país possa estar “ficando saciado”.

Investidores japoneses compraram, na semana encerrada em 17 de fevereiro, o maior montante em bônus estrangeiros de longo prazo desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério das Finanças do Japão. Investidores institucionais – incluindo bancos, seguradoras de vida e fundos de pensões – adicionaram quase US$ 21 bilhões às suas carteiras em bônus estrangeiros. Na semana seguinte, entretanto, o valor caiu para US$ 1,6 bilhão.

No ano passado, os aumentos da taxa de juros do Federal Reserve (Fed) enfraqueceram o iene e elevaram o custo de proteção contra as flutuações cambiais para investidores japoneses que compram ativos dos EUA. Isso levou muitos a se desfazerem dos Treasuries, em uma mudança de postura após anos de compras que fizeram do Japão o maior detentor estrangeiro desses títulos no mundo. Agora, os investidores estão cada vez mais preocupados com a retomada das vendas, especialmente com os rendimentos dos Treasuries chegando a máximas de mais de uma década.

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Os aumentos dos juros fortaleceram o dólar em relação ao iene e elevaram os rendimentos dos títulos de curto prazo acima dos de prazos mais longos, uma condição conhecida como inversão da curva de juros. Considerando o custo de proteção contra oscilações nos mercados de câmbio, isso tornou os Treasuries de longo prazo dos EUA menos atraentes para os investidores japoneses. O governo japonês provavelmente também se livrou de parte de sua carteira nesses ativos, em seus esforços para sustentar o iene.

Sem o apoio do governo japonês, os americanos poderiam enfrentar custos de empréstimos mais altos, desde hipotecas a empréstimos comerciais.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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