O JPMorgan elevou a recomendação da Ultrapar (UGPA3) de neutra para overweight (acima da média do mercado, equivalente a compra) mencionando que a ação está com um valuation atraente de 4,9 vezes o valor da empresa pelo Ebitda (EV/Ebitda) esperado para 2025. O múltiplo médio da ação em 5 e 3 anos é de 8,0-7,0 vezes o EV/Ebitda.
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As ações da Ultrapar acumulam queda de cerca de 36% em 12 meses. “Em nossa visão, esse movimento é exagerado e vemos a Ultrapar como uma oportunidade de investimento atraente”, afirmam os analistas Rodolfo Angele, Milene Clifford Carvalho e Henrique Cunha, em relatório enviado a clientes.
Segundo os profissionais, após alguns contratempos operacionais nos anos anteriores, a gestão parece retomar seus fundamentos, ao melhorar as margens de distribuição de combustíveis, expandir a presença da Ultracargo e fortalecer o posicionamento da Ultragaz no mercado de gás.
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Os três profissionais observam ainda que a resiliência da Ipiranga “frente às irregularidades do mercado e o reconhecimento de créditos fiscais” pode ser um ponto positivo para o segmento de distribuição de combustíveis. Já na Ultragaz, a Ultrapar parece estar sendo “bem-sucedida em sua estratégia, entregando expansão de margem e volumes sólidos”. E a Ultracargo está “bem posicionada para capitalizar o crescimento do etanol de milho, com investimentos estratégicos em expansão da capacidade e desenvolvimento de infraestrutura”.
O preço-alvo da ação da Ultrapar, contudo, foi reduzido de R$ 28 para R$ 24. Mesmo assim, o valor corresponde a um potencial de alta de 52% em relação ao fechamento de segunda-feira, 6.