JPMorgan muda recomendações de Arezzo (ARZZ3) e de outras varejistas

Vivara é apontada como a melhor opção em termos do crescimento versus o balanço. “A empresa vem imprimindo tendências distintas do restante do setor, com crescimento acelerado a partir de sua expansão na marca Life”, diz o JP. O banco cita tendência positiva na rentabilidade, “uma vez que a maturação das lojas deverá ajudar na alavancagem operacional e começar a compensar as pressões pré-operacionais”. O preço-alvo subiu de R$ 26 para R$ 34, o que reprsenta um potencial de valorização de 30% sobre o fechamento de terça, 03.

Junto com a Vivara, “a Arezzo continua sendo uma das empresas com melhor desempenho no setor”, aponta o banco, que citou o valuation como a principal razão para o rebaixamento pelo qual o papel havia passado em fevereiro, ganhando recomendação neutra. “O papel estava em 18 vezes o preço pelo lucro (P/L), com prêmio 20% mais alto que o dos pares. Após a recente liquidação, com a ação caindo 18% no acumulado do ano, vemos agora um bom ponto de entrada em 11 vezes o P/L”. Com elevação para Overweight novamente, o preço-alvo passou agora para R$ 74 por ação, de R$ 93,50 anteriormente, potencial de valorização de 20% sobre o preço do último fechamento.

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Sobre Lojas Renner, o banco acredita que a empresa possui “a mais alta qualidade de lucros” na comparação com os pares. “Além disso, ao analisar a avaliação sob diferentes cenários de estresse (excluindo subvenção de imposto de renda de ICMS e JCP), Lojas Renner ainda figuraria como o nome mais barato” aponta o JP, sinalizando que isso amorteceria o risco relativo de queda das ações. O preço-alvo foi reduzido de R$ 19 para R$ 15,50, potencial valorização de 23,7% em relação ao fechamento da véspera.

No setor, o preço-alvo de Alpargatas (ALPA4) foi reduzido de R$ 9,00 para R$ 8,50, valorização de 8% em relação ao preço de ontem, e o do Grupo Soma (SOMA3) passou de R$ 11 para R$ 6,50, valorização de 4,8% sobre o fechamento. Ambas as recomendações continuam neutras.

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