As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em alta em toda a extensão da curva neste final de manhã, alinhadas ao movimento do dólar – veja a operação da moeda aqui – e dos retornos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense).
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A quinta-feira (22) é recheadas de indicadores econômicos, o que leva os investidores a buscar novos elementos para suas projeções para os próximos passos da política monetária americana. A maior expectativa, no entanto, é pelo discurso de sexta-feira (23) do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole.
O destaque da última hora ficou por conta do índice de gerentes de compras (PMI) composto dos EUA. O indicador, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 54,3 em julho para 54,1 em agosto, atingindo o menor nível em quatro meses, segundo dados preliminares da S&P Global.
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O resultado do PMI composto, porém, veio um pouco acima da projeção de analistas consultados pela FactSet, de queda a 54. O PMI industrial EUA recuou de 49,6 para 48 no mesmo período, tocando o menor patamar em oito meses.
No Brasil, o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, disse que a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) – veja aqui – continua refletindo adequadamente o seu diagnóstico sobre a economia. Segundo exposto pelo digirente nesta quinta-feira, um ponto relevante continua sendo a “coesão” dos membros do colegiado.
“A ata traz em vários momentos a unidade, tanto nos diagnósticos quanto na questão prospectiva”, afirmou Guillen, em evento organizado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio. Ele argumentou que essa unidade de diagnósticos diminui os ruídos em torno da comunicação do comitê.
Às 11h45, os juros contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,830%, ante 10,753% do ajuste de quarta-feira (21). O DI para janeiro de 2026 projetava 11,56%, contra 11,44%. E a taxa de janeiro de 2027 era de 11,53%, ante 11,41%.