Os juros futuros começam a sexta-feira (8) em alta em toda a curva, após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro mais forte e com a alta de mais de 1% do dólar ante o real, enquanto investidores seguem em compasso de espera pelo anúncio de cortes de gastos.
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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro em alta 0,56%, ante 0,44% em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado do mês ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de alta de 0,54% do índice. As estimativas iam de 0,45% a 0,65%. A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 3,88%. O IPCA acumulado em 12 meses ficou em 4,76%, abaixo da mediana (intervalo de 4,64% a 4,90%, com mediana de 4,74%).
O avanço mais forte do indicador acontece em meio à percepção de que o Banco Central (BC) terá que deixar a Selic em nível mais alto no final do ciclo de aperto.
Às 9h07, os juros taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subia a 13,050%, de 13,016% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 avançava para 13,105%, de 13,040%, e o para 2029 ia para 12,960%, de 12,905% no último ajuste.
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