A curva dos juros futuros apresenta um movimento de desinclinação nesta manhã de terça-feira (3), com alta nos vencimentos mais curtos e médios e queda nos mais longos.
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Profissionais do mercado apontam o resultado acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre (+1,4%) como principal referência do dia, interferindo inclusive na queda da ponta longa da curva.
Para a economista da Valor Investimentos, Paloma Lopes, o avanço forte do PIB reforça a perspectiva de elevação da taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e volta a colocar na mesa a possibilidade de aumento de 0,50 ponto porcentual na taxa básica. “E o mercado passa a precificar a possibilidade de um ciclo de altas mais longo, devido à descredibilidade da política fiscal, com metas inviáveis, que acaba por sobrecarregar a política monetária”, afirma.
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Às 10h56, os juros do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 11,000%, ante 10,998% do ajuste de segunda-feira (2). O DI para janeiro de 2026 projetava 11,985%, ante 11,886% do ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 11,98% de 11,97%. E a de janeiro de 2029 era de 12,10%, ante 12,16% de segunda-feira.