- Às 10h51, os papéis da companhia caíam 15,48%, cotados a R$ 3,93.
- A empresa soma cerca de R$ 11 bilhões em dívidas. Aproximadamente R$ 7 bilhões estão com detentores de debêntures e R$ 3,1 bilhões em títulos de dívida no exterior (bonds).
- Um dos principais acionistas da empresa é Carlos Alberto Sicupira, sócio da 3G Capital e um dos homens mais ricos do Brasil, além de um dos principais acionistas da Americanas (AMER3). O empresário detém 10% de participação na Light.
As ações da Light (LIGT3) derretem na Bolsa de Valores após a companhia entrar com um pedido de recuperação judicial (RJ) nesta sexta-feira (12). Às 10h51, os papéis da companhia caíam 15,48%, cotados a R$ 3,93.
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Quase três meses após a contratação da consultoria financeira Laplace, a Light entrou com seu pedido de RJ. A empresa soma cerca de R$ 11 bilhões em dívidas. Aproximadamente R$ 7 bilhões estão com detentores de debêntures e R$ 3,1 bilhões em títulos de dívida no exterior (bonds).
A Light tentou uma mediação forçada com credores, levada à Justiça pelos escritórios Salomão, Kaiuca, Abrahão, Raposo Cotta e pelo Galdino & Coelho, que suspendia as cobranças de dívidas por 30 dias. O prazo expirou ontem (11).
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Um grupo de 26 gestoras, que somam R$ 4,7 bilhões em debêntures da Light, entrou na Justiça para suspender a liminar que concedia a paralisação dos pagamentos. A dívida da empresa a curto prazo é estimada em R$ 1,3 bilhão.
A Light é responsável pelo atendimento elétrico de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. Um dos principais acionistas da empresa é Carlos Alberto Sicupira, sócio da 3G Capital e um dos homens mais ricos do Brasil, além de um dos principais acionistas da Americanas (AMER3). O empresário detém 10% de participação na Light.
O outro acionista majoritário da empresa é Ronaldo Cezar Coelho, político do Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB -RJ), que detém 20% da empresa.