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Limitação de juros do rotativo pode afetar negócios, diz Nubank

Fintech avalia que limitação do cheque especial também poderia afetar resultados

Limitação de juros do rotativo pode afetar negócios, diz Nubank
Foto: Divulgação/Nubank

Em seu formulário 20F, entregue nesta quinta-feira à SEC, a CVM americana, o Nubank afirma que o Congresso brasileiro discute limitar os juros do crédito rotativo e do cheque especial, o que poderia afetar o negócio da companhia. A fintech não traça, porém, estimativas do impacto que isso teria sobre seus resultados.

A medida é destacada na seção de riscos relacionados a mudanças regulatórias no Brasil. “Por exemplo, o Congresso brasileiro considera criar uma nova legislação que, se tornada lei da forma como foi colocada, limitaria os juros, particularmente para funções do cartão (rotativo) e de conta corrente (cheque especial)”, afirma o texto.

O Nubank não cita a discussão entre o setor financeiro e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o crédito rotativo, iniciada há algumas semanas e que pode levar a medidas como um teto dos juros da modalidade. Analistas de mercado calculam que a fintech seria o nome mais afetado no setor financeiro, dado que o negócio de cartões de crédito é mais importante em sua composição de receitas que nos grandes bancos, por exemplo.

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“Essas discussões estão em várias fases de desenvolvimento, seja como parte de iniciativas legislativas, regulatórias ou privadas, e o impacto geral de qualquer uma dessas propostas é difícil de estimar”, diz o Nubank, que ressalta que elas podem mudar o formato ou o volume das transações com cartões que a companhia processa, com efeito adverso sobre os negócios.

Em outra frente relacionada à regulação, o Nubank calcula que, se estivessem em vigor no final do ano passado, as novas exigências de capital para conglomerados do tipo 3, como o do neobanco, teriam elevado sua necessidade de capital regulatório em US$ 261 milhões, ou R$ 1,4 bilhão. As novas regras entram em vigor de forma faseada, entre julho deste ano e janeiro de 2025.

A fintech alerta ainda que na vertical de criptoativos, pode ter problemas diante da falta de controle regulatório por parte da companhia ou dos parceiros com que opera. Além disso, segundo o texto, as incertezas regulatórias relacionadas a este mercado podem limitá-lo ou afetar a forma como o Nubank atua nele.

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