O Citi reduziu seu preço-alvo para as ações do Magazine Luiza (MGLU3) de R$ 7,70 para R$ 6,80, o que representa um potencial de desvalorização de 9,3% em relação ao último fechamento. A recomendação segue em venda/alto risco. O corte ocorreu após o banco atualizar seu modelo de análise da companhia antes da divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.
O analista João Pedro Soares aponta a persistência da baixa demanda por eletrônicos e a piora significativa da concorrência online nos últimos dois meses, com outras varejistas intensificando descontos de frete e distribuição de cupons. Esses fatores devem pressionar mais o papel. Desde abril, a ação da companhia acumula queda de 25%.
Diante desse cenário, a estimativa de lucro para 2026 foi reduzida em 19%. Soares indica que a ação é negociada a cerca de 12 vezes o preço sobre lucro projetado para 2026.
Por falta de clareza sobre eventuais economias em despesas gerais e administrativas, a estimativa de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) permaneceu estável. Para o segundo trimestre, o Citi projeta que a Magazine Luiza (MGLU3) reportará prejuízo de R$ 39 milhões.