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Magazine Luiza (MGLU3): ações renovam mínimas ao final do pregão

Setor de varejo sofre à espera da Super Quarta

Magazine Luiza (MGLU3): ações renovam mínimas ao final do pregão
Fachada da loja Magazine Luiza (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) têm renovado mínimas ao final do pregão desta terça-feira (30). Após chegarem a liderar os ganhos do Ibovespa pela manhã, os papéis da varejista recuam 4,35% às 17h47, sendo negociados a R$ 1,98, na mínima do dia.

O movimento de baixa é observado por quase todas as ações de varejistas, com o Índice de Consumo (ICON) da Bolsa brasileira em desvalorização de 1,45%. Os papéis do setor sofrem em meio à valorização dos juros futuros, enquanto o mercado se posiciona para a Super Quarta. A data será marcada por decisões de política monetária do Copom, no Brasil, e do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos.

Liderando as perdas do setor varejista no Ibovespa, estão as ações da Casas Bahia (BHIA3), que caem 8,20%, cotadas a R$ 7,61. Os papéis da Petz (PETZ3) também sofrem e cedem 5,92%. Fora do índice, os ativos da C&A (CEAB3) tombam 9,62%, sendo negociados a R$ 7,14, após oscilarem entre máxima a R$ 8,18 e mínima a R$ 6,98.

Aumento de capital do Magalu

No domingo (28), o Magalu anunciou que fará um aumento de capital de até R$ 1,25 bilhão. A operação conta com recursos da família Trajano, que entrará com aporte de R$ 1 bilhão, e participação do BTG Pactual (BPAC11). A decisão foi tomada buscando acelerar investimentos em tecnologia e otimizar a estrutura de capital da companhia.

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A notícia, contudo, não foi o suficiente para mudar as recomendações das corretoras para as ações da varejista. Mesmo reconhecendo que os recursos irão trazer uma maior flexibilidade financeira para a empresa, analistas apontam nesta reportagem que a alta competitividade e os desafios no cenário macroeconômico tornam o futuro da companhia ainda incerto.

O Citi, por sua vez, enxerga o compromisso do BTG em injetar recursos na varejista como um sinal positivo, especialmente em um contexto de taxas de juro elevadas e de concorrência desafiadora. De acordo com o analista João Pedro Soares, que assina o relatório enviado a clientes, a mensagem é de que o aumento de capital deve ser visto como “combustível extra” e não como uma urgência.

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