Após uma reunião com o CEO do Magazine Luiza (MGLU3), Frederico Trajano, a XP Investimentos avalia que a companhia está se posicionando para um crescimento saudável assim que o ambiente macroeconômico melhorar, criando também proteções para cenários adversos.
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Considerando um possível aumento dos juros, que devem impactar a renda das famílias e o acesso a crédito, a XP ajustou o preço-alvo para o papel da varejista para R$ 14 para o final de 2025, o que representa um potencial de valorização de 25% sobre o fechamento de quinta-feira (12).
“Observamos um foco significativo em rentabilidade, elevando a margem Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) para cerca de 8%, impulsionado pela recuperação das lojas físicas, reajustes de preços, expansão dos serviços e ajustes comerciais e corporativos. Isso permitiu à empresa reverter a tendência de queima de caixa, alcançando uma alavancagem de 1,3 vezes a dívida líquida/Ebitda no segundo trimestre do ano”, avaliam os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer.
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Apesar da expectativa de uma demanda melhor em 2024 e sinais de recuperação das lojas físicas no segundo trimestre, as taxas de juros devem começar a subir na próxima semana, com um possível aumento de 1,5 ponto porcentual (p.p.) até 25 de janeiro, segundo a XP.
Portanto, uma recuperação mais robusta em categorias de bens duráveis pode levar mais tempo, devido à sua correlação com os níveis de juros. No entanto, o fortalecimento gradual da oferta de crédito, como o CDC digital, deve apoiar uma recuperação lenta.
Analisando as plataformas de Magazine Luiza (MGLU3) e a AliExpress como um meio de crescimento, destacando que a varejista já listou mais de 11 mil unidades de manutenção de estoques (SKUs) na plataforma chinesa, focando em bens duráveis e eletrônicos, com preços próximos aos praticados pela brasileira, enquanto o AliExpress oferece parcelamento em até 12 vezes com preços um pouco menores.
* Com informações do Broadcast
