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Mercado Bitcoin fica em 23º lugar em ranking global de exchanges; confira

Esse foi o melhor resultado entre nativos brasileiros, de um total de 98 casas avaliadas

Mercado Bitcoin fica em 23º lugar em ranking global de exchanges; confira
O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado (Foto: Envato Elements)

O Mercado Bitcoin (MB) ficou na 23ª posição em ranking que avalia a qualidade de exchanges de criptoativos de todo o mundo, feito pela CCData. Foi o melhor resultado entre nativos brasileiros, de um total de 98 casas avaliadas. O topo da lista ficou com Coinbase, seguida por Bitstamp, Kraken, Bybit e Binance.

O diretor de novos negócios, Fabrício Tota, aponta que a nota da empresa no quesito segurança foi um dos destaques. A nota nesse aspecto foi 11, de um máximo de 15. foco da companhia em segurança vem da fundação. “Temos como lema: segurança e ética são inegociáveis”, disse o executivo ao Broadcast Investimentos.

Como em outras esferas do mundo financeiro, o quesito segurança não é priorizado até que um evento de risco aconteça, segundo Tota. Em cripto, o colapso da exchange americana FTX é o grande evento recente. “Mesmo assim, não é uma questão significante para um cliente comum. Nós temos auditoria da EY, uma das big four, mas isso pode significar muito pouco ou nada para a maior parte das pessoas.”

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O MB tem parte relevante da sua receita proveniente da vertical exchange. A empresa não divulga a fatia nem números absolutos. Nos últimos anos, sobretudo com os ciclos de baixa das moedas digitais, a companhia buscou diversificar seus negócios. Uma das frentes é a transformação de ativos do mundo real em tokens. Há também o serviço white label para negociação de cripto, com clientes como o Magalupay.

O fluxo de novos clientes para a exchange, bem como o aumento no volume de negociação, ocorrem em momentos como o atual, de alta na cotação dos ativos digitais. Tota comenta que, no atual ciclo, visto desde o ano passado, a atração do público geral ainda não ocorreu com força. À frente, ele vê que a tecnologia se transformará muito, com novas possibilidades para o negócio. “Nós, como exchange centralizada, podemos servir de porta de entrada para as finanças descentralizadas (DeFi). É uma fronteira que ainda precisa ser atravessada, pois são funcionalidades ainda complexas. Podemos fazer essa ponte”, avalia.

Além disso, Tota observa uma tendência de interesse crescente do mundo cripto pelo mercado brasileiro. Sob esta ótica, o posicionamento do MB como um ator local, com credenciais como esta aparição no ranking, é ainda mais importante, ele aponta.