Publicidade

Tempo Real

Mercado terá dia de cautela com agenda cheia e dados fracos na China; confira

As exportações chinesas caíram 6,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2022

Mercado terá dia de cautela com agenda cheia e dados fracos na China; confira
A economia da China é a segunda maior do mundo (Foto: Envato Elements)

Nesta terça-feira (07), você precisa saber: As exportações chinesas caíram 6,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2022, informou há pouco a Administração Geral das Alfândegas da China. A leitura foi bem pior do que a previsão da FactSet, de queda de 3,7%. O resultado também foi pior do que a perda anual de 6,2% nas exportações em setembro.

A produção industrial da Alemanha caiu 1,4% em setembro ante agosto, segundo dados com ajustes sazonais publicados hoje pela Destatis, a agência de estatísticas do país. O resultado ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam queda de 0,3% no período. o As decisões de investidores institucionais têm sido cada vez mais impulsionadas pela agenda ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês) e por empresas comprometidas com a mitigação das mudanças climáticas.

Instituições que se encontram bem posicionadas para capturar os benefícios da agenda e desempenham um papel ativo na redução das emissões de gases de efeito estufa são colocadas em vantagem ao atrair investidores de grande porte, conforme analisaram as corretoras com as quais o Broadcast Investimentos conversou nesta semana.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Principais agendas do dia Às 8h30, O Banco Central do Brasil informa o estoque de crédito, as concessões de crédito livre, a inadimplência média e o endividamento das famílias em setembro. Às 8h30, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, palestra no Fórum de Estratégias de Investimentos, promovido pelo Bradesco Asset Management, em São Paulo.

Às 9h, o Diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, palestra no 4º Summit do Sindicato das Empresas Serviços Contábeis (Sescon), em São Paulo. Às 9h15, o Membro do Conselho de Supervisão do BCE, Elizabeth McCaul participa de painel na 19ª Cúpula Anual de Chipre. Às 10h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam da abertura do Brasil Investment Forum (BIF 2023), em São Paulo.

Às 10h30, Nos Estados Unidos, o Departamento de Comércio informa a balança comercial de setembro. Na Bélgica, o presidente do Conselho de Supervisão do BCE, Andrea Enria, participa de reunião da Comissão dos Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu. Às 11h, o Tesouro Nacional realiza leilão de NTN-B e LFT. Às 11h15, o vice-presidente de Supervisão do Fed, Michael Barr participa de discussão sobre tecnologia financeira em evento em Washington.

Às 11h50, o presidente do Fed de Kansas, Jeffrey Schmid discursa em conferência sobre energia e economia. Às 12h, o diretor do Fed, Christopher Waller discursa em evento da distrital de St. Louis. Às 14h, o presidente do Fed (Federal Reserve) de Nova York, John Williams modera discussão no Clube Econômico de NY. Às 14h30, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) deve votar relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. Às 15h, O BCB divulga o resultado da poupança.

Publicidade

Às 15h25, o presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan fala sobre energia e economia. Às 15h30, a Secretária do Tesouro, Janet Yellen discursa na sede da Receita americana. Às 16h30, o dirigente do BCE (Banco Central Europeu) e presidente do BC (Banco Central) alemão, Joachim Nagel discursa sobre política monetária na Câmara Franco-britânica de Indústria e Comércio. Às 17h, o Federal Reserve informa o crédito ao consumidor de setembro.

PARA COMEÇAR. A cautela moderada no exterior e a queda do petróleo devem afetar os ajustes na abertura local, mas a melhora das importações na China é boa notícia para os exportadores brasileiros de produtos básicos. A Bolsa local deve ser movimentada ainda por vários balanços corporativos, como os da Gerdau e Itaú Unibanco, divulgados ontem à noite.

A queda dos rendimentos dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) pode aliviar as taxas de juros em meio à leitura da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que deve balizar ainda os negócios, com as atenções voltadas às perspectivas do colegiado sobre o cenário fiscal, diante da possibilidade de alteração da meta para o resultado fiscal de 2024, a inflação e o quadro internacional.

No câmbio, a valorização externa do dólar pode limitar reação positiva ao aumento das importações chinesas. O andamento da pauta econômica no Congresso é aguardado também e pode animar, se houver avanço nas votações. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) reúne-se hoje para votar o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, disse que o governo confia no relatório do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que poderá ser votado nesta terça-feira, e o Executivo não enviará uma mensagem para modificar a meta fiscal na proposta.

Publicidade

A meta fiscal na LDO (Lei de diretrizes orçamentárias) de 2024 se tornou um dos principais assuntos da política e da economia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizer em público que o objetivo não precisaria ser o de déficit zero – ideia defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em relação à votação do parecer da reforma tributária na CCJ, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que o relator da reforma tributária, Eduardo Braga (MDB-AM) acatará de sete a nove novas emendas no texto.

Segundo o petista, porém, essas alterações não incluirão novas exceções ou benefícios nas regras sobre impostos. MERCADO INTERNACIONAL AGORA. Sinais negativos marcam a manhã nas Bolsas europeias e entre os índices futuros em Nova York, após seis pregões positivos em Wall Street, diante do recuo dos juros dos Treasuries e persistente avanço do dólar frente moedas rivais.

Os investidores ajustam posições diante da queda de cerca de 2% do petróleo em meio a preocupações com a demanda na esteira dos dados fracos de exportações da China em outubro. Embora as importações tenham vindo melhores que o esperado, as exportações chinesas caíram 6,4% em outubro, na comparação anual, bem pior do que a previsão de queda de 3,7% e também da perda anual de 6,2% em setembro.

Na Europa, o tom defensivo de ontem se mantém, enquanto investidores avaliam balanços da região, como o do banco suíço UBS, que reportou prejuízo, e dados fracos da produção industrial na Alemanha e o avanço acima do esperado da inflação ao produtor (PPI) na zona do euro. No radar estão ainda os comentários de vários dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) quase uma semana depois de o BC americano deixar seus juros inalterados pela segunda vez seguida, além de dados da balança comercial e crédito ao consumidor americano.

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
IPVA 2025: SP divulga datas de pagamento e descontos; confira
Pagamento de boleto via Pix: quando chega e como funciona a novidade?
3 receitas econômicas que vão salvar seu orçamento no fim do mês
Verão 2025: aqui está o segredo para viajar sem estourar o orçamento
Multa por dedo do meio? Descubra valor na nova punição por gestos obscenos ao volante
Quer gastar menos no açougue? Estas carnes são a solução
Passo a passo para saber se eu ganhei o sorteio da Nota Fiscal Paulista deste mês
Isenção do IR até R$ 5 mil pode aumentar seu salário; veja a partir de quando
15 doenças que dão direito a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
IPVA 2025: como saber se meu carro é isento?
Esqueça a picanha! Este é o corte econômico que está roubando a cena nos churrascos brasileiros
Vinhos: confira 5 espumantes “no precinho” para comemorar o ano-novo
>