O mercado financeiro voltou a deteriorar as estimativas para o desempenho da economia brasileira em 2022, além de 2021, enquanto tornou a elevar as projeções para a inflação nos dois anos, mostrou o relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira (18).
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O prognóstico para o crescimento do PIB em 2022 caiu a 1,50%, de 1,54% na semana anterior, no segundo corte seguido de cenário. Para 2021, o número previsto recuou a 5,01%, de 5,04% na edição anterior da pesquisa.
Para o IPCA de 2022, a projeção foi a 4,18%, de 4,17% e na 13ª semana seguida de aumento. A estimativa de inflação ao consumidor para 2021 pulou de 8,59% para 8,69%, 28ª semana consecutiva de alta.
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As projeções estão acima das respectivas metas de inflação para ambos os anos (3,75% para 2021 e 3,50% para 2022), e o Banco Central já indicou algumas vezes recentemente que está perseguindo o alvo de 2022 e que é possível alcançá-lo.
No caso dos números para o PIB, economistas vêm há algum tempo rebaixando as estimativas, incluindo nos cenários risco de agravamento da crise hídrica/energética e a inflação mais alta, que por sua vez afeta consumo e investimentos de forma geral.
A edição do relatório Focus divulgada nesta segunda-feira traz números colhidos na semana passada, período em que o Bacen se mostrou bastante ativo no mercado de câmbio. Com isso, o mercado estabilizou a estimativa para o dólar ao fim deste ano em 5,25 reais, depois de tê-la aumentado na semana anterior em relação ao prognóstico de 5,20 reais.
E nas contas dos investidores a moeda norte-americana se manterá em 5,25 reais ao fim de 2022. As previsões apontam dólar em baixa, portanto, já que a divisa fechou a sexta-feira (15) em 5,4545 reais.
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