Por André Marinho – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira, em meio ao otimismo em relação à demanda da China, após a divulgação de dados de atividade positivos no país em meio ao relaxamento das restrições contra a covid-19.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou a sessão com ganho de 0,76%, a US$ 4,3285 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançou 0,86%, a US$ 9.520,00 por tonelada.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria chinesa subiu de 46 em abril para 48,1 em maio, segundo informaram a S&P Global e a Caixin Media ontem à noite. A pesquisa indicou que a melhora reflete a redução dos rígidos controles impostos na recente onda de coronavírus no país. Após dois meses em lockdown, Xangai começou hoje a retornar a normalidade, com a abertura parcial de escolas, lojas, restaurantes e outros serviços. A cidade ainda exigirá a apresentação de teste negativo para a covid-19 a todos que quiserem entrar em estabelecimentos públicos.
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A expectativa por retomada da segunda maior economia do planeta ajudou o cobre a vencer a cautela geral nos mercados financeiros. “A clareamento do sentimento na indústria sugere que a economia chinesa chegou ao fundo do poço. Uma economia em recuperação provavelmente também ajudaria a aumentar a demanda por metais”, avalia o Commerzbank.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio recuou 2,33%, a US$ 2.724,00; a do chumbo perdeu 1,15%, a US$ 2.155,00; a do níquel baixou 0,09%, a US$ 28.270,00; a do estanho avançou 0,72%, a US$ 35.000,00, na máxima intraday; e ado zinco cedeu 1,04%, a US$ 3.872,50.
