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Cobre fecha em alta de 2% após tocar maiores níveis em quase dois anos

valorização está associada às sanções anunciadas pelos Estados Unidos e Reino Unido contra metais russos

Cobre fecha em alta de 2% após tocar maiores níveis em quase dois anos
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta de 2%, após saltar aos maiores níveis desde junho de 2022 nesta sessão. A valorização está associada às sanções anunciadas pelos Estados Unidos e Reino Unido contra metais russos, que fazem pressão altista no lado da oferta.

O cobre para maio fechou em alta de 2,82%, a US$ 4,3790 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 2,09% às 14h15 (de Brasília), a US$ 9.604,00 a tonelada. O Departamento do Tesouro americano informou, em comunicado datado de sexta-feira (12), que os Estados Unidos e o Reino Unido adotaram sanções contra o alumínio, o cobre e o níquel da Rússia.

A medida proíbe a compra dos metais pelos EUA e limitam o uso dos mesmos metais em mercados globais e de derivativos. Com isso, as bolsas que negociam essas commodities, como a LME e a Chicago Mercantile Exchange, estão proibidas de aceitar novo alumínio, cobre ou níquel produzidos pela Rússia. O objetivo, disseram os EUA na nota, é reduzir a receita que a Rússia pode ganhar ao continuar sua “brutal guerra contra a Ucrânia”.

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O Jefferies disse que os preços das commodities metálicas devem ficar mais altos no médio prazo em função das medidas. Já o TD Securities, por sua vez, ponderou que as novas sanções não devem afetar o equilíbrio entre oferta e demanda, sugerindo impacto limitado no longo prazo, baseado na atividade do mercado em reação a sanções passadas.

Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 3,83%, a US$ 2.573,50; a do chumbo subia 0,51%, a US$ 2.179,50; a do níquel avançava 2,01%, a US$ 18.055,00; a do estanho saltava 0,91%, a US$ 32.215,00; e a do zinco tinha baixa de 0,68%, a US$ 2.783,50.

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