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- O cobre para abril avançou 1,64%, a US$ 4,1410 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex)
(Estadão Conteúdo) – O cobre fechou em alta nesta segunda-feira e atingiu a marca de US$ 9 mil a tonelada na London Metal Exchange (LME) pela primeira vez desde 2011. Os preços da commodity foram impulsionados por perspectivas otimistas para a retomada da economia global, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e a expectativa por mais estímulos fiscais nos Estados Unidos.
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O cobre para abril avançou 1,64%, a US$ 4,1410 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto na LME o cobre para três meses subia 2,15%, a US$ 9.101,00 a tonelada, às 15h48 (de Brasília). Em um pronunciamento nesta segunda-feira, o presidente americano, Joe Biden, reforçou a defesa do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão.
Com mais estímulos à economia dos EUA no foco, os investidores têm buscado ativos de risco, como as commodities. “O preço do cobre, sensível ao ciclo de negócios, recebe respaldo das esperanças de recuperação econômica”, afirmam analistas do banco dinamarquês Danske Bank. De acordo com profissionais do ING, um banco holandês, o cobre lidera a alta recente dos metais básicos graças às crescentes expectativas de inflação. “Alguns observadores do mercado acreditam que o mercado global de cobre também terá uma oferta consideravelmente insuficiente neste ano”, aponta o banco alemão Commerzbank.
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Hoje, a desvalorização do dólar em relação aos pares também ajudou a impulsionar o metal básico, já que o movimento torna o preço mais barato e atrativo para detentores de outras divisas, elevando a demanda. Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio era negociada em alta de 1,97%, a US$ 2.173,50, a do chumbo subia 0,12%, a US$ 2.167,00, a do níquel recuava 0,42%, a US$ 19.505,00 a tonelada, a do estanho registrava ganho de 2,56%, a US$ 26.885,00 a tonelada, e a de zinco subia 0,17%, a US$ 2.886,00.