(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, pressionados pelo dólar fortalecido ante rivais, e observando a publicação de indicadores na China. Além disso, um acordo colocou fim em uma greve no Canadá que interrompeu parte da produção de níquel e cobre nos últimos meses.
O cobre com entrega prevista para setembro recuou 1,22%, a US$ 4,3325 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses cedia 0,83%, a US$ 9.462,00 a tonelada, por volta das 14h48 (de Brasília).
Com um dólar perto da estabilidade ante rivais e o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China subindo dos 50,6 pontos registrados em junho para 53,1 em julho, o cobre chegou a avançar durante a manhã. No entanto, depois da publicação de alguns indicadores nos Estados Unidos, a moeda americana ganhou impulso e tornou o cobre, cotado em dólar, mais caro para detentores de outras divisas.
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Além disso, de acordo com o Commerzbank, o sindicato dos trabalhadores no complexo de mineração de Sudbury, no Canadá, concordou com o operador em encerrar uma greve que está em andamento há dois meses. As produções de níquel e cobre estavam entre as mais afetas.
O banco alemão lembra que os metais básicos, embora não necessariamente em máximas históricos, permanecem em níveis muito elevados. “Embora ainda esperemos que os preços sejam corrigidos, adiamos o período em que esperamos que isso aconteça em 2-3 meses porque os metais têm se mostrado muito robustos até agora, ignorando a maioria das notícias negativas”, avalia o Commerzbank. De acordo com sua projeção, os preços devem chegar em suas mínimas no ano no quarto trimestre, ante uma previsão anterior do terceiro.
Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME no mesmo horário, a tonelada do zinco caía 0,10%, a US$ 2.966,50, a do estanho ganhava 0,07%, a US$ 34.660,00, a do níquel tinha queda de 0,76%, a US$ 19.240,00, a do chumbo recuava 1,13%, a US$ 2.371,00, e a do alumínio baixava 0,91%, a US$ 2.562,50.