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Metais: cobre fecha em queda após salto da inflação nos EUA

  • Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou com perda de 1,02%, a US$ 4,4850 a libra-peso

(Estadão Conteúdo) – O cobre fechou em queda nesta quinta-feira após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que subiu acima do esperado por analistas. Os preços do metal básico também foram impactados por relatos de que a China planeja liberar alguns estoques de cobre que havia acumulado durante a pandemia de covid-19.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou com perda de 1,02%, a US$ 4,4850 a libra-peso. Já no pregão eletrônico da London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caiu 0,85%, a US$ 9.894,00 a tonelada.

Com um avanço de 5% em relação a maio de 2020, a inflação dos EUA atingiu no mês passado o maior nível desde agosto de 2008, o que alimenta o debate sobre a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) iniciar a retirada de estímulos antecipadamente. Na comparação mensal, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,6%. A mediana das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast era de alta de 0,4%.

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Também no âmbito da inflação, autoridades chineses têm expressado publicamente sua preocupação com os altos preços das commodities. Segundo alguns relatos, o Escritório de Reservas do Estado da China planeja liberar os estoques de metais para conter essa escalada.

“A notícia não é uma surpresa, dados os fortes números da inflação chinesa que tivemos ontem, diz Ed Meir, consultor de metais da ED&F Man. Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do zinco caiu 0,60%, a US$ 3.001,00, a do estanho subiu 0,29%, a US$ 31.300,00, a do níquel ganhou 0,35%, a US$ 18.200,00, a do recuou avançou 0,64%, a US$ 2.185,00, e o alumínio teve alta de 0,79%, a US$ 2.478,00.