O que este conteúdo fez por você?
- Após atingirem os R$ 111,04 na mínima do dia, os ativos inverteram o sinal e, até 15h, estavam subindo 0,66%, para R$ 112,94
- A Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais alertou, na noite de ontem (9), para um ‘grave e iminente risco de ruptura’ da Barragem Xingu
- Os investidores também seguem atentos para o pagamento de indenização de R$ 1 milhão às famílias de cada trabalhador morto no rompimento da barragem Córrego de Feijão, em Brumadinho (MG)
Os papéis da Vale (VALE3) chegaram a registrar uma leve queda nas primeiras horas de pregão desta quinta-feira (10), mas logo se recuperaram. Após atingirem os R$ 111,04 na mínima do dia, os ativos inverteram o sinal e, até 15h, estavam subindo 0,66%, para R$ 112,94.
Leia também
O movimento de alta vem em função da recuperação do minério de ferro no exterior, apesar das notícias polêmicas no cenário doméstico envolvendo a mineradora. A Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais alertou, na tarde de ontem (9), para um ‘grave e iminente risco de ruptura’ da barragem desativada Xingu, na Mina Alegria, localizada em Mariana (MG).
O órgão havia paralisado a circulação de trens próximos ao local desde a última sexta-feira (4), assim como os acessos internos à Mina Alegria. A mineradora, entretanto, afirmou que não há sinais de perigo.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“Não existe risco iminente de ruptura da barragem de Xingu e não houve alteração nas condições ou nível de segurança da barragem, que permanece em nível 2. A barragem Xingu é monitorada e inspecionada continuamente por equipe técnica especializada e está incluída no plano de descaracterização de barragens da companhia. A Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Xingu permanece evacuada”, explicou a empresa em comunicado.
Os investidores também seguem atentos para o pagamento de indenização de R$ 1 milhão às famílias de cada trabalhador morto no rompimento da barragem Córrego de Feijão, em Brumadinho (MG), ocorrido em 2019. A condenação feita pela Justiça de Minas Gerais aconteceu também na noite da última quarta (9). Foram mais de 270 vidas perdidas no episódio, entre essas, de 131 funcionários da própria companhia.
*Com Reuters e Estadão Conteúdo