(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam ao redor da estabilidade nesta segunda-feira, repercutindo dados decepcionantes da balança comercial chinesa. O enfraquecimento do dólar, em dia de agenda econômica esvaziada limitou as perdas da commodity metálica. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou com leve perda de 0,06%, a US$ 4,5265 a libra-peso.
Já no pregão eletrônico da London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,07%, a US$ 9.962,00 a tonelada, por volta das 14h25 (de Brasília). De madrugada, o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China informou que as exportações no país registraram salto anual de 27,9% em maio, abaixo da previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de avanço de 32,2%. Já as importações tiveram disparada anual de 51,% no mesmo intervalo, também aquém da expectativa, de 53,0%.
O indicador pressionou as principais commodities durante a manhã, mas o movimento se estabilizou ao longo da sessão, com o recuo do dólar ante rivais, que torna esses ativos mais baratos e, portanto, mais atraente. Em relatório, o ING antevê um período de correção para o cobre, depois do rali recente. “Os preços recordes do cobre receberam resistências crescentes do maior consumidor mundial China, com alguns compradores físicos à margem e os fabricantes reduzindo as operações”, explicou o analista Wenyu Yao, estrategista sênior de commodities do banco holandês.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do zinco avançava 0,45%, a US$ 3.024,00, a do estanho cedia 0,75%, a US$ 30.635,00, a do níquel tinha queda de 0,33%, a US$ 17.960,00, a do chumbo ganhava 0,91%, a US$ 2.155,50, e o alumínio registrava perda de 1,02%, a US$ 2.430,00.