O cobre fechou em queda nesta quarta-feira (4), prolongando a trajetória de baixa e sem encontrar alicerce para recuperação do tombo da véspera, diante da deterioração nas perspectivas de demanda global pela commodity. Hoje, dados da economia dos Estados Unidos mostraram resultados inconclusivos sobre o dinamismo econômico do país, mas o mercado voltou a ampliar a precificação de corte de juros mais profundo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
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O cobre para dezembro fechou em queda 0,32%, a US$ 4,0790 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com baixa de 0,17%, a US$ 8.973,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h11 (de Brasília).
A perspectiva de uma demanda global fragilizada voltou a pressionar o complexo de commodities metálicas nesta quarta-feira, levando o cobre a recuar pela quarta sessão consecutiva. O metal básico sofre principalmente com novos sinais de recuperação econômica fraca da China, após o PMI de serviços recuar a 51,8 em agosto, frustrando expectativas do mercado.
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Para a Sucden, entretanto, o cobre deve ser capaz de manter nível de suporte intacto no longo prazo, conforme a oferta volte a apertar. “Embora vejamos a confiança na recuperação chinesa diminuir, a perspectiva de longo prazo permanece no déficit de oferta/demanda, o que deve ajudar a manter o nível de suporte robusto em US$ 8.700/t intacto”, escreveu a chefe de pesquisa da Sucden, Daria Efanova, em nota, referindo-se ao contrato de 3 meses na LME.
Além disso, os investidores também assimilaram hoje o relatório Jolts, que indicou abertura de postos de trabalho na economia americana menor do que a esperada em julho, em meio às expectativas para os dados de emprego (payroll) na sexta-feira nos EUA. Já as encomendas à indústria superaram projeções, oferecendo alívio tímido para o complexo de metais.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,77%, a US$ 2.397,00; a do níquel tinha baixa de 1,97%, a US$ 16.155,00; a do estanho caía 1,49%, a US$ 30.440,00. A tonelada do zinco recuava 1,56%, a US$ 2.805,00, e a do chumbo perdia 2,42%, a US$ 2.015,00.