Os contrato futuro de cobre cotado em Nova York fechou em baixa hoje, em uma sessão na qual a commodity é pressionada por dados da economia chinesa, que apresentaram uma queda nas importações do país, que é o maior consumidor do metal. Além disso, há uma aversão a risco nos mercados, o que tem entre seus efeitos uma valorização do dólar, movimento que pressiona o cobre, que é cotado na moeda americana. Já no caso de Londres, onde o mercado não operou no último dia devido ao feriado de coroação real, a commodity teve ganho, movimento que também ocorreu ontem em Nova York.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou os negócios com baixa de 0,71%, a US$ 3,9015 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h15 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 0,24%, a US$ 8.601,00 por tonelada.
A perda nos ativos de risco foi motivada pela queda de 7,9% das importações da China na leitura anual em abril, ante projeção de alta de 0,5%. No entanto, a Capital Economics acredita que as importações chinesas deverão se recuperar nos próximos meses, após sofrerem uma inesperada queda, diante da retomada da demanda doméstica com a reabertura econômica.
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Amanhã, as atenções do mercado se voltam para a divulgação dos índices de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e da China. No caso americano, o dado deve influenciar os próximos passos do aperto monetário do Federal Reserve (Fed), enquanto o indicador chinês, que sairá junto com a inflação aos produtores, deve dar mais evidências sobre a demanda no país.
Entre outros metais negociados na LME, também no horário citado acima, a tonelada do alumínio caia 0,15%, a US$ 2.317,50; a do níquel recuou 4,78%, a US$ 23.525,00; a do estanho tinha baixa de 0,42%, a US$ 25.940,00; a do zinco operava em queda de 0,35%, a US$ 2.671,50; e a do chumbo registrava alta de 1,45%, a US$ 2.137,50.
