O cobre avançou na sessão dessa quarta-feira (9), favorecido pelas expectativas de que a deflação do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da China em julho faça com que o país promova mais estímulos para a economia.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 0,42%, a US$ 3,7980 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,32% por volta de 14h10(de Brasília), a US$ 8.404,50.
Na visão da TD Securities, a deflação observada na China em julho renovou esperanças de mais estímulos econômicos pelo país. “No entanto, os comerciantes de Xangai ainda não estão comprando”, alerta. “Por enquanto, as janelas de arbitragem abertas podem ter que impedir que os preços da LME enfraqueçam ainda mais nas últimas sessões, mas as liquidações dos principais traders de metais e os crescentes estoques de Xangai não corroboram o otimismo”.
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Já para o Bank of America, o cobre está se tornando menos reativo ao avanço econômico global. “A demanda por cobre sempre esteve intimamente relacionada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global, mas essa sensibilidade tem diminuído”.
No radar, está a notícia de que a Comissão Europeia irá fornecer um auxílio estatal de 26,7 milhões de euros para modernizar a mineradora Cobre Las Cruces, na Espanha, o que deve permitir a extração e produção de diversos metais, como cobre, chumbo, zinco e prata.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio tinha baixa marginal de 0,02%, a US$ 2.197,50; a do chumbo avançava 0,78%, a US$ 2.138,00; a do níquel recuava 1,27%, a US$ 20.570,00; a do estanho ganhava 0,17%, a US$ 27.225,00; e a do zinco tinha alta de 0,20%, a US$ 2.475,00.