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Cobre fecha em queda, em meio a preocupações sobre demanda global

Temores sobre o setor imobiliário da China também influenciaram no preço do metal nesta quinta-feira (16)

Cobre fecha em queda, em meio a preocupações sobre demanda global
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em queda nesta quinta-feira (16), pressionado por preocupações com a demanda global, em meio a temores sobre o setor imobiliário da China e desaceleração da atividade nos EUA. Ainda, os preços do metal acompanharam forte desvalorização do petróleo durante o pregão.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para três meses encerrou com perda de 0,43%, a US$ 3,7025 a libra-peso. Por volta das 15h10 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,49%, a US$ 8.236,00, na London Metal Exchange (LME).

Em nota, a Peak Trading Research avalia que o ambiente macroeconômico perdeu força neste pregão, com as preocupações sobre demanda reduzida e a queda nos preços de petróleo ajudando a derrubar todo o complexo de commodities.

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Hoje, o recuo nos preços de moradias da China renovou temores sobre os problemas no setor imobiliário e seus impactos sobre a recuperação econômica do gigante asiático, apesar do governo anunciar novos estímulos para atração de investimento estrangeiro. Ainda, uma série de dados dos EUA reforçaram perspectiva de desaceleração do mercado de trabalho, da indústria e do setor imobiliário.

Entretanto, para o ANZ, o crescimento da demanda indiana deve eventualmente “ajudar a amenizar as preocupações com o crescimento na China”. Segundo o banco, dados da Associação Internacional de Cobre indicam que a demanda da Índia pelo metal está a caminho de crescer 16% em 2023, devido ao suporte do setor de transportes e de construção.

Em artigo, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a transição energética deve “alterar profundamente” o comércio global e impulSionar a demanda por cobre, lítio, magnésio e outros itens essenciais para tecnologias verdes. A instituição apontou ainda que os países da América Latina com grandes reservas de minerais críticos – como Chile, Peru, Brasil, México e Argentina – podem ser “substancialmente beneficiados” por esta nova demanda, com estruturas políticas apropriadas para atração de investimentos.

No horário citado acima, na LME, a tonelada do alumínio caía 0,89%, a US$ 2.215,00; a do chumbo avançava 0,60%, a US$ 2.259,50; a do níquel recuava 2,12%, a US$ 17.115,00; a do estanho cedia 0,45%, a US$ 25.185,00; a do zinco desvalorizava 2,27%, a US$ 2.557,50.

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