O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (17), recuperando parte das perdas dos últimos dias, após o Banco do Povo da China (PBoC) determinar intervenção no câmbio para controlar o yuan. Há relatos de que o governo chinês pretende ampliar o volume de estímulos econômicos.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em alta de 0,93%, a US$ 3,6915 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve alta de 0,70% por volta de 14h30 (de Brasília), a US$ 8.230,00.
Segundo a Marex, a alta de hoje é parte do movimento de recuperação das commodities, que acumularam perdas nos últimos dias. Para a consultoria, a injeção de liquidez pelo banco central da China fez com que o yuan se fortalecesse frente aos rivais, e este movimento costuma vir acompanhado de maior sentimento do consumidor.
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Apesar disso, o TD Securities ainda enxerga tendência de queda para o cobre, diante das fragilidades do setor imobiliário cada vez mais evidentes, com o risco de contágio no setor financeiro ganhando atenção após os problemas de liquidez da incorporadora Country Garden.
A Capital Economics concorda. Segundo a economista-chefe de commodities da Capital, Caroline Bein, um grande fluxo de vendas da commodity ainda não aconteceu, porque parte dos investidores segue otimista com a possibilidade de novos estímulos ao consumo pelo governo. A consultoria aponta que, apesar dos estímulos, dificilmente o mercado vai ver uma recuperação dos preços até o fim do ano.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio teve alta marginal de 0,19%, a US$ 2.144,00; a do chumbo subia 0,97%, a US$ 2.138,00; a do níquel subia 2,19%, a US$ 20.305,00; a do estanho crescia 1,38%, a US$25.295,00; e a do zinco tinha perdas de 0,20%, a US$ 2.297,50.