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Em semana perdas, cobre ganha fôlego com medidas da China

Há apostas de que o gigante asiático promoverá estímulos para lidar com as turbulências no setor imobiliário

Em semana perdas, cobre ganha fôlego com medidas da China
Foto: Envato Elements

O cobre fechou esta sexta-feira (18) em leve alta, em meio a apostas de que a China promoverá estímulos para lidar com as turbulências no setor imobiliário. Os ganhos marginais, porém, não foram suficientes para reverter as perdas da semana, com investidores temerosos em relação à segunda maior economia do planeta.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em alta de 0,39%, a US$ 3,6915 por libra-peso, mas na semana, as perdas foram de 0,35%%. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve alta de 0,23% por volta de 14h20 (de Brasília), a US$ 8.253,00

“De fato, talvez seja surpreendente que os preços dos metais industriais não tenham caído ainda mais”, diz a Capital Economics, em relatório. Segundo a consultoria, o motivo para o cobre se manter no patamar atual já é por otimismo do setor com os estímulos fiscais, então dificilmente o mercado verá o cobre subindo diante de novas divulgações de incentivos, já que investidores já reagiram a isto. “Prevemos que os preços dos metais industriais aumentarão apenas modestamente até o final do ano”, projeta.

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O TD Securities discorda com a visão de longo prazo da Capital, sobretudo se tratando de cobre, porque “o metal não vai resistir por muito tempo”. Segundo o TD, o otimismo por estímulos fiscais está diminuindo na China, e o cenário pode piorar ainda mais, à medida que “ventos contrários do setor imobiliário se transformam em riscos financeiros”.

Para a Marex, o dia hoje foi positivo aos metais básicos, que já tiveram perdas demais nos últimos dias e agora recuperam parte delas, o cobre, porém, não subiu o suficiente para compensar as perdas.

Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio teve queda marginal de 0,19%, a US$ 2.139,00; a do chumbo subia 0,49%, a US$ 2.148,00; a do níquel caía 0,86%, a US$ 20,135,00; a do estanho recuava 0,34%, a 25.215,00; e a do zinco subia 0,30%, com certa resiliência, a 2.303,00.

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