O cobre fechou em alta nesta quarta-feira (18), ainda se aproveitando da fraqueza do dólar antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Investidores também reforçam rumores sobre possíveis estímulos à economia chinesa, o que poderia impulsionar a demanda pela commodity.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 0,60%, a US$ 4,299,00, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com valorização de 0,47%, a US$ 9.423,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h (de Brasília).
As commodities metálicas, que se beneficiam de um dólar mais fraco, têm performado bem nos dias que antecedem a decisão de juros do Fed e reforçaram essa dinâmica hoje. Com isso, o cobre acumulou cinco altas nas últimas seis sessões.
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Em termos de demanda, investidores seguem atentos à China. A ANZ Research afirma que o mercado espera que o governo chinês responda aos dados econômicos fracos divulgados recentemente. “Há especulações de que as autoridades chinesas anunciarão mais medidas de suporte econômico em breve”, escrevem.
Já o Commerzbank afirma que os sinais dados pela segunda maior economia do mundo não são bons para a commodity. Segundo os analistas do banco, as importações líquidas de produtos de cobre em agosto foram novamente 20% menores do que no ano anterior. “Além dos problemas contínuos no mercado imobiliário, os fundamentos do setor industrial também se deterioraram”, afirmam. “Há expectativa crescente de que a China pode se tornar um obstáculo à demanda por cobre, o que deve limitar o seu potencial de preço”, completam.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio avançava 0,86%, a US$ 2528,00; a do estanho recuava 1,02%, a US$ 31.555,00; a do zinco tinha baixa de 0,96%, a US$ 2.896,00; e a tonelada do chumbo subia 1,42%, a US$ 2.039,50. O níquel subia 0,87%, a US$ 16.255,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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