Medo de bancos centrais mais rígidos segura preço do cobre; confira

O cobre recuou nesta sessão, pressionado por preocupações com a demanda mundial devido à desaceleração das principais economias e pressionado por sinalizações de bancos centrais de que o ciclo de aperto monetário deverá continuar.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio caiu 1,26%, a US$ 4,0770 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 1,0% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.880,50.

O cobre enfraqueceu hoje, após sinalizações de desaceleração na economia americana, evidenciada pelo aumento de pedidos do auxílio-desemprego e pela queda além da esperada da venda de moradias usadas nos Estados Unidos em março. Olhando para o dado de residências, a Oxford Economics destaca que, apesar da previsão do índice de abril ser consistente com um aumento, a projeção para mais a frente é que as vendas de moradias sofram “pressão renovada, à medida que a economia caminha para a recessão”.

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A preocupação com a economia também foi evidenciada com uma série balanços que decepcionaram investidores, incluindo das gigantes Tesla, AT&T e American Express.

Os metais industriais também estão sendo prejudicados pelo “sentimento econômico fraco” e pelas expectativas de mais altas de juros dos principais bancos centrais, segundo análise da ANZ Research. O ciclo de aperto monetário também foi evidenciado com a ata da última reunião monetária do Banco Central Europeu (BCE), que, segundo a Capital Economics, indica sinais de que mais altas de juros adiante pelo BC europeu.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,18%, a US$ 2.421; a do chumbo avançava 0,35%, a US$ 2.153,50; a do níquel cedia 2,25%, a US$ 24.975; a do estanho recuava 1,50%, a US$ 26.650; e a do zinco tinha baixa de 0,79%, a US$ 2.769,50.

*Com informações da Dow Jones Newswires.