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Shein promete investir no Brasil após reunião com Haddad; veja

Shein promete investir no Brasil após reunião com Haddad; veja
Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Foto: Reuters/ Adriano Machado)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a e-commerce chinesa Shein pretende nacionalizar 85% de suas vendas em quatro anos, com produtos feitos no Brasil. O anúncio deve ser feito hoje pela Shein, adiantou o ministro, que se reuniu com a empresa na manhã desta quinta-feira.

“Eles próprios vão dar seus números de investimento e de geração de oportunidade no mercado brasileiro. Uma coisa para nós muito importante também é que vejam o Brasil não só apenas como mercado consumidor, mas como uma economia de produção”, afirmou o ministro.

A reunião com a Shein teve o acompanhamento do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, que intermediou o entendimento com a empresa, segundo Haddad. “Em virtude do anúncio de geração de empregos no Brasil, fez questão de acompanhá-los, inclusive para testemunhar o compromisso firmado. Recebi uma carta formal com esses compromissos, uma apresentação dos propósitos da empresa no Brasil”, afirmou Haddad.

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A Shein aderiu ao plano de conformidade da Receita Federal, de acordo com Haddad. “Estão dispostos a fazer aquilo que for necessário para normalizar as relações com o Ministério da Fazenda”, afirmou o ministro. “Segundo eles, se a regra valer para todo mundo, absorverão os custos dessa conformidade.”

O ministro da Fazenda deve se reunir hoje à tarde, às 14h, com os associados ao Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), em São Paulo. Haddad salientou que quis se reunir com a Shein antes da reunião com os representantes do varejo.

“Até para levar ao IDV algum resultado dessa negociação preliminar, para tranquilizar os empregadores brasileiros de que vão ter condição de se manter e continuar gerando empregos, tudo na direção correta, de buscar ambiente de negócios que seja igual para todo mundo, que ninguém leve vantagem sobre ninguém”, afirmou Haddad. “Nosso interesse é que haja concorrência, que o consumidor seja o maior beneficiado dessa concorrência”, acrescentou o ministro.

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