Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em um ambiente de maior alívio por conta dos riscos no qual o setor bancário está envolvido, e com investidores atentos aos estoques da commodity. A demanda chinesa segue com alvo de atenção, em meio às expectativas de que o país prossiga com sua reabertura econômica.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho avançou 0,58%, a US$ 3,8840 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,44% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.566,50.
As preocupações com a logística associada ao descarregamento do cobre nos mercados globais permanecem, avalia o TD Securities. Segundo a análise, os mercados de commodities se deterioraram rapidamente em meio ao estresse renovado no setor bancário, apesar das expectativas de iminente redução de estoque, já que a demanda chinesa finalmente corrói os estoques de consumidores de metal com excesso.
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O banco de investimentos indica ainda que a resolução de uma disputa de royalties com a República Democrática do Congo pode fazer com que uma grande quantidade de cobre refinado seja disponibilizada aos mercados. Embora o estoque represente apenas cerca de 1% da oferta global, ele é grande o suficiente para inclinar notavelmente a balança e afrouxar a disponibilidade do metal em um ano em que o consenso espera um delicado equilíbrio do mercado, avalia o TD Securities.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,32%, a US$ 2.323,50; a do chumbo cedia 0,64%, a US$ 2103,00; a do níquel subia 1,67%, a US$ 24.005,00; a do estanho recuava 0,27%, a US$ 25.810,00; e a do zinco tinha baixa de 0,25%, a US$ 2.642,00.