O cobre fechou em alta nesta segunda-feira (29), revertendo queda inicial, em meio à percepção de analistas de que os operadores devem manter o movimento de recompras para cobertura de posições vendidas no contexto da expectativa de melhora da demanda. O metal resistiu ao movimento de baixa observado em outros insumos minerais industriais diante da cautela que antecede a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na quarta-feira (31) e a divulgação do relatório do mercado de trabalho nos EUA na sexta-feira (2). Esses vetores podem mexer com as expectativas sobre a taxa básica de juros e a cotação do dólar, moeda na qual as commodities são negociadas.
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Na Comex, unidade da News York Mercantile Exchange, o contrato do cobre para março fechou em alta de 0,70%, aos US$ 3,8790 a libra-peso, perto das 15h07. Na London Metal Exchange (LME), o contrato para três meses avançava 0,52%, aos US$ 8.573,50 por tonelada, às 15h20 (de Brasília).
“Durante meses, as expectativas de procura global têm sido excessivamente pessimistas em relação ao fluxo de informações. Este sentimento generalizado negativo pesou sobre o complexo das matérias-primas, mas as expectativas de procura estão se recuperando agora dos níveis sobrevendidos”, escreveram analistas da TD Securities. Para a TD, “a maré levanta todos os barcos nos mercados de commodities“, mas “os
metais verdes”, incluindo a prata e cobre, parecem ter impulso adicional incorporado, diante dos fortes ventos favoráveis da demanda ligada à transição energética.
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Entre os mesmos contratos de três meses da tonelada dos metais negociados na LME, o alumínio cedia 0,09%, a US$ 2.256,00; o níquel recuava 0,72%, a US$ 16.435,00 e o estanho tinha perda de 0,62%, aos 26.435,00. O zinco caía 1,10%, a US$ 2.559,50. Na direção oposta, o chumbo subia 0,32%, aos US$ 2.170,00.